sábado, 2 de maio de 2020

Coronavírus é a palavra do momento

E como é usual, volta e meia retorno ao Blogger pra dar uma olhada e garantir que ele ainda existe, bem como retirar o pó acumulado durante anos. É o que essa página se tornou nos últimos tempos. O texto de agora está sendo feito durante a pandemia de Covid-19, depois de sei lá quanto tempo de isolamento social. Interessante notar que em 2016, ano do último post que fiz, nem eu nem ninguém tinha a menor ideia de que o mundo estaria passando por uma situação semelhante a essa. Louco, hein?
Na última vez que passei por aqui eu tinha recém terminado a graduação em composição e estava me preparando pra entrar no mestrado. Pois bem, no presente momento eu já terminei a dissertação e se eu ainda não recebi o título de mestre foi porque o coronavírus impediu que eu apresentasse a defesa. Mas chegaremos lá!
Também vale a pena dizer que agora eu tenho um soundcloud onde posto as minhas composições (as que consigo gravar). Se ainda tiver alguém por aqui, entrem e ouçam minhas músicas. Elas são legais, eu juro é o que todos dizem.
Falando em composição e postagem a cada mil anos no blog, a ideia de uma criação de longo prazo parece ter um apelo grande em mim, mesmo que de maneira não consciente. No início desse ano eu comecei a compor uma música com um processo criativo de longo prazo: uma vez por ano vou adicionar coisas novas à ela e depois esquecer até a chegada do novo ano. Junto disso escrevo uma espécie de diário onde anoto o que fiz, como foi meu ano e pensamentos aleatórios. O processo não tem data pra terminar ou limite de instrumentação e, imagino, ela pode ter mudanças tão grandes quanto o seu próprio autor (falar em terceira pessoa é muito ridículo?) durante os anos.
Enfim, como sempre, nostalgia é a palavra de ordem e eu ainda faço o post de número 100 (uma promessa pra mim mesmo).


O maldito aí!

Abraços e até o futuro.

Ouvindo Henrique Franke Mangoni-Dialogue/The Shell was Open (reprise) - versão para Tenor, Contrabaixo e Piano

Obs: o post anterior estava errado, esse não é o post de número 95 e sim o de número 94. Não saber contar é foda, hein?

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A madrugada

São duas horas da manhã e o sono ainda não chegou. Isto fez com que eu decidisse resolver algumas coisas pendentes no computador, o que me levou até o blogger, o que me levou, é claro, até o Momentary Lapse of Reason.
A última vez que eu escrevi aqui foi há mais de quatro anos, mais precisamente no dia 10 de fevereiro de 2012 (o que um leitor atento poderia facilmente descobrir), data que abrigou o post de número 93. É engraçado pensar que na época em que a atividade do blog começou a decair (por motivos diversos e que pra ser sincero eu não lembro) eu provavelmente estava bastante empolgado para chegar à centésima postagem. No fim das contas parei no meio do caminho, com algumas retomadas esporádicas. Com este, faltam apenas seis posts para o tão esperado número. Só o tempo irá dizer se vou enrolar mais quatro anos ou se finalmente alcançarei meu objetivo. Devo dizer, é claro, que este não é o norte da minha vida (aliás, quem tem como missão de vida fazer um determinado número de postagens em um blog?). Tenho e sempre tive outras prioridades.
Provavelmente eu deveria fazer uma atualização sobre a minha vida nesses anos de ausência. No entanto, essa "redescoberta" me levou até o blog de uma amiga que aparentemente passou por uma situação parecida. Ela escreveu sobre algumas mudanças que julgou importante na sua vida, ideias e personalidade. É algo interessante, porém nostálgico demais para mim. E nostalgia é exatamente o que estou sentindo ao escrever estas palavras. Acho que eu simplesmente não quero reforçar o sentimento.


Uma imagem aleatória, como de praxe

Ao contrário das palavras finais do post anterior, vou deixar uma mensagem para mim mesmo e não para vocês: o próximo é o 95. Não desista!

Ouvindo nadica de nada

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Meu problema com as mulheres #1: Das cantadas que não são cantadas

!!!
Finalmente estou de volta! Só não sei até quando...
Eu ando tendo um terrível lapso de criatividade para posts, como vocês tem observado (ou não) nos últimos tempos. Nem mesmo o show da melhor banda do mundo (Pearl Jam) me incentivou a escrever, o que demonstra a gravidade do problema. E antes que me perguntem... Sim, o show tava muito foda.
Mas eis que eu retorno ao blog após um fato acontecido comigo ontem. Estava no Bambus quando encontro a amiga de uma amiga minha. Eu vi a guria no máximo umas duas vezes na vida, mas acabamos nos reconhecendo. Cumprimentei ela e tudo o mais.
Então, eu sou muito bom com fisionomia, lembro facilmente do rosto das pessoas, mas com nomes eu sou péssimo. Se tu me conhecer na rua uma hora dessas prepare-se, eu vou perguntar teu nome umas cinco vezes. No entanto tem alguns que me marcam por eu achar bonito. Alguns deles: Clarisse (ou Clarissa), Sarah, Paola...
Voltando à menina, eu falei o seguinte pra ela (não foi exatamente assim a conversa... Mas quem se importa?):

-Teu nome é... Paola!
-(cara de surpresa) Sim! As pessoas não costumam lembrar, sempre dizem Paula, ou algo assim...
-Eu não costumo lembrar do nome das pessoas, mas Paola é um nome que eu acho bonito, dai é fácil pra mim.
-Ah...

E o amigo que tava do meu lado fez uma cara tipo "8D" pra mim. Pois é amigos, eu juro que não estava passando uma cantada na moça. Ela era bonita e tudo o mais, mas não fiz por mau e nem tinha segundas intenções. Minha única intenção era ser gentil e simpático com ela, mas acho que não deu certo.
Não sei se ela pensou besteira de mim quando falei isso, mas depois analisei e realmente soou como uma cantada. Esse é o meu problema com mulheres, quando eu tento ser gentil eu falo coisas que soam como trova. E o fato de eu ser homem só piora!
Na mesma noite uma guria veio me pedir cigarro. Eu disse que não tinha, que eu tava fumando um que tinha conseguido com um amigo. Então eu fiz a besteira de falar algumas coisas legais pra ela, como se eu tivesse puxando papo. Talvez seja só paranoia minha, mas vai saber.
Eu não sei passar cantadas, então gurias, quando parecer que eu passei uma não me levem a mau, só estou tentando ser legal. Claro, se estiverem interessadas podem interpretar como uma.


Agora me vou. Até mais queridos. Juro que vou tentar escrever mais.

Ouvindo nada ):

sábado, 5 de novembro de 2011

11/11/11: o dia mais épico de nossas vidas!

11/11/11. Faz um bom tempo que estou esperando por esse dia, mesmo não sabendo exatamente a data. Na verdade só fiquei sabendo quando anunciaram os shows da turnê do Pearl Jam no Brasil. Pois é, esse será o dia do melhor show da minha vida (mesmo não tendo acontecido). Irá cair numa sexta, o que é outro indício da "epicidade" desta data. Mas para os que não vão no show e/ou não gostam da banda, tenho outra ótima notícia: nesse dia o Black Sabbath vai fazer um anuncio, provavelmente uma reunião com os integrantes originais da banda. Claro que sempre podemos nos decepcionar, mas prefiro pensar que não vai ser o caso.
Ah, tu não gosta de Black Sabbath também? Bom, então te mata meu filho!

Imagem postada no site oficial da banda mostrando a suposta data mais épica de todos os tempos

Nesse link vocês podem ver a matéria sobre a suposta volta da banda. Se vocês procurarem também podem ver outras coisas relacionadas a isso.


Na verdade o dia três de novembro também foi épico. Lá estava eu esperando na fila para comprar o ingresso para o show do Roger Waters quando começa a tocar o último movimento da nona de Beethoven (a música mais épica feita na história das músicas épicas). Mal a música tinha começado quando meu celular vibra indicando uma mensagem. Fiquei meio "assim" de parar ela, mas a curiosidade me venceu. Fui ver a mensagem torcendo para que não fosse mais uma propaganda idiota da Claro, o que me deixaria bem chateado. Mas quando vi abri um sorriso meio incrédulo, nela dizia apenas "Parabéns! Passamos todos!" (ou algo assim, meu celular não está por perto pra eu me certificar). Era de uma amiga minha, obviamente se referindo à prova especifica da UFRGS. No meu caso de música e no caso dela teatro. Mas enfim, isso quer dizer que eu passei na especifica de música, o que faz do vestibular a última etapa para a minha entrada no curso que eu quero!


E alias, ontem foi meu aniversário. Semana épica, puta merda!
Mas enfim, post longo até, pra me desculpar pela ausência de post ultimamente. E me desculpem pelo uso exagerado da palavra "épico", mas foi necessário. E só pra completar, toma isso.
Alias, quase esqueci, Feira do Livro rolando! Vai até o dia 15/11. Passem lá e comprem um livro pra mim! Me façam feliz, pelamor! Ah tri desesperado.
Tchau!

Ouvindo Black Sabbath-Under The Sun

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PJ20

2011 foi o ano que o Pearl Jam completou vinte anos e em comemoração eles lançaram um documentário chamado Pearl Jam Twenty. A estréia aconteceu dia 20/09 e não aconteceram em todas as cidades do Brasil. Tinha um lance de "encomenda", que dependendo de quantas pessoas confirmassem a presença uma sessão do filme seria exibida ou não. Algo assim. Como era sessão única os ingressos tinham que ser comprados com antecedência. Por isso não consegui assistir no dia da estréia, porque deixei passar. Felizmente ontem aconteceu outra sessão aqui em Porto Alegre e mais algumas cidades.



O documentário é realmente muito bom, não tratando apenas da banda, mas da cena grunge em Seattle. Várias pessoas aparecem no documentário, como Chris Cornell, Kurt Cobain, Layne Stanley e outros. Também fala sobre a época do Mother Love Bone, Temple of the Dog, etc. É um documentário bem completo e que mostra como o Pearl Jam é uma banda sincera com o que faz.



Aproveitando que estou falando de Pearl Jam aproveito (com um pouco de atraso) para postar um video deles tocando Mother do Pink Floyd (http://www.youtube.com/watch?v=0mPTZ-s2inY) e uma canção inédita, "Olé" (http://www.youtube.com/watch?v=Z0XrHfukNx0). Esse é o site do documentário (http://www.pj20.com/countdown/).
Botei os links desse jeito porque não to entendendo mais nada nessa porcaria de blogger. Isso que dá ficar muito sem postar.
Até!

Ouvindo Pearl Jam-Olé

sábado, 13 de agosto de 2011

Malditos abacates!

Não sei se já comentei aqui, mas o meu prédio tem a parte da frente, que dá para a rua e a parte de trás que dá para um terreno com árvores e tal (quase fui muito óbvio agora. Mas enfim). Não sei se esse terreno é do prédio ou do vizinho, mas isso não importa. O fato é que o meu apartamento dá na parte de trás (aimeudeus, sem malícia) e por isso costuma ser bem silencioso por aqui. Acontece que existem várias árvores ali como eu disse antes. Algumas dão bananas e outras dão abacates. E essas últimas estão com os frutos maduros e eles ficam caindo e fazendo uma barulheira infernal! O pior de tudo que além de ser muito ruim de pegar por causa da altura, isso também faz com que o som seja muito alto! Inferno!
Malditos abacates!


Na verdade só to fazendo esse post porque os abacates realmente estão me dando uns cagaços bem grandes. Aliás, procurando imagens da fruta, acabei achando isso:

Ver abacates ao montes: amor sem esperança
Comê-los: alegria e felicidade
Maduros: prosperidade
Verdes: contrariedades

Só não entendi a parte dos verdes, afinal de contas, eles não estão sempre verdes (ok, piadinha infeliz, me desculpem)?
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Estive em Brasília semana passada. Cidade legal, bonita até. Só meio padronizada demais. Bom, era de se esperar não?
Mas foi interessante. Minha tia (que acolheu meu pai e eu) tem um piano, pena que estava muito desafinado. Também acabei arranjando algumas partituras que eram da mãe dela (não, ela não morreu, só não toca mais). Entre elas algumas valsas de Chopin, O Álbum para Juventude de Schumann (que tem essa música que eu achei muito boa e que me lembra muito O Estranho Mundo de Jack) e as invenções a três vozes de Bach.


Hahahahhahaha, eu juro que to rindo até agora. Esse é um vídeo da musa Rebecca Black ao vivo! Daqui a pouco vocês vão achar que eu realmente gosto dela, mas o universo conspira para que eu poste coisas sobre a guria por aqui!
O mais engraçado que no Cifraclub, onde descobri o vídeo, dizia na notícia sobre a apresentação: "... apresentou um medley de suas duas músicas...". Haheuaheuh. Tá, desculpa.
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Bom, acho que é isso pessoal. Desculpem a demora (quem se importa né? Hohoho).
Até mais!

Ouvindo Totentanz-Liszt
Obs: eu to dividindo minha cadeira com a minha gatinha. Isso é tão mágico... Não. Até.
Obs²: eu tinha escrito acabates nos marcadores de post. Ok, tenho que parar de ficar atualizando essa merda de post. TCHAU!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Rebecca Black (novamente)

A internet está provando ser um ótimo meio de se lançar como artista (meio óbvio, mas enfim). Depois do grupo Avassaladores aparecer na TV e lançar música nova, agora é a vez da internacional Rebecca Black apresentar seu mais novo sucesso para o mundo: My Moment.
Vocês podem conferir o clipe aqui. Ta grandona hein fia? Clipe com dançarinos, efeitos, carros legais e tapetes vermelhos. Daqui a pouco vai até aparecer na MTV.


Ok, vamos combinar, a música não é boa, mas pelo menos eu poderia engolir se a Rebecca Black não fosse tão estranha. Eu não consigo entender essa cara de nada que ela tem. Ela poderia pular de bungee jump que não seria o suficiente para demonstrar uma emoção sincera no rosto! Acho que o problema dela são os olhos.
Será que é uma doença? Será que os músculos da face dela não funcionam direito? Ou ela simplesmente é sem graça mesmo? Vai saber...
Apesar de agora estar chique dá pra ver que ela ainda não tem dinheiro para contratar profissionais para os clipes. Aqueles músicos que estão tocando no estúdio certamente são amigos. E com certeza não são profissionais. O cara do piano até engana, mas os outros? Eu não caio nessa não!

Gostosa!

O pior de tudo é que ela anda inspirando as pessoas a fazer coisas vergonhosas e postar no youtube, como a versão "gospel" de Friday e a música My Jeans, da cantora mirim (what?) Jenna Rose, que pra mim só foi lançada por causa da Rebecca Black. Só uma curiosidade, talvez tenha passado batido mas... ela não usa jeans no clipe. Enfim, não me prestei a ver tudo ou prestar muita atenção (questões como essa que levam a humanidade para frente).

Jenna Rose, considerada uma sub-celebridade se comparada com a onipotente Rebecca Black

Falando um pouco de música boa, esses dias eu comecei a ouvir Marvin Gaye. O cara é realmente muito bom! Admito que tinha um pouco de preconceito porque meu pai sempre falava dele e eu não gosto de muitas coisas que ele ouve. Mas descobri que estava enganado! Por isso sugiro que ouçam.
É isso ae putada, até mais ver!


Ouvindo Marvin Gaye e Tammi Terrell-Sad Wedding